Essa é a proposta do Dia Mundial do Inventor, comemorado nesta segunda-feira, dia 4 de novembro, em homenagem a uma mulher: a austríaca Hedy Lamarr.
Ela participou da criação de um sistema de comunicação por satélite para as Forças Armadas americanas, em 1942, considerado a base para a telefonia celular.
Aqui no Brasil, sem dúvida, um dos grandes nomes é Santos Dumont. Apesar de algumas discordâncias, ele é considerado o inventor do avião.
Mas outros brasileiros e brasileiras também se destacam nessa área, como conta o diretor do Museu das Invenções e Presidente da Associação Nacional dos Inventores, Carlos Mazzei:
Fundada há mais de 30 anos, a Associação Nacional do Inventor busca divulgar as ideias dos brasileiros e facilitar o contato com empresas.
Quem inventa algo, pode trilhar dois caminhos: produzir a própria ideia ou fechar parcerias e receber royalties pela invenção.
E tem mais uma ideia de um brasileiro que pode se popularizar em breve, segundo Carlos Mazzei.
Às vezes, aparecem algumas invenções que prometem salvar o mundo, como novos remédios e vacinas, mas nem sempre é assim:
O presidente da Associação Nacional do Inventor ressalta que é essencial patentear a sua criação. Atualmente, o tempo médio para conseguir uma no Brasil é de três anos:
Cada patente tem validade de 20 anos. Após esse período, o produto passa a ser considerado domínio público e outras pessoas ou empresas podem reproduzir o item.
Para comemorar o Dia do Inventor, o Museu das Invenções terá uma semana com atividades especiais.
O espaço, localizado no bairro de Perdizes, na zona oeste de São Paulo, reúne mais de 500 invenções de brasileiros e brasileiras, o único do tipo na América Latina.
O endereço é Rua Doutor Homem de Melo, número 1109, e o funcionamento é de segunda a sexta, das 10h às 17h.