
A possibilidade de criação de uma vacina contra o novo coronavírus em menos de um ano é remota.
A afirmação é da diretora-geral assistente da Organização Mundial da Saúde e secretária-geral assistente das Nações Unidas, Mariângela Simão. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ela disse que existem hoje mais de 100 vacinas em estudo no mundo.
Oito estão em estágio avançado e uma delas demonstrou resultados positivos na primeira fase de testes nos Estados Unidos. Mariângela Simão afirma, no entanto, que ainda é preciso aprofundar esses trabalhos:
Os estudos são conduzidos por meio de uma plataforma colaborativa internacional, com altos investimentos.
Mariângela Simão admitiu que a Organização Mundial da Saúde já se preocupa com o “acesso equitativo”. Isso significa garantir que a vacina chegue a todos os países:
O Ministério da Saúde passou a recomendar a cloroquina e a hidroxicloroquina à pacientes na fase inicial da doença.
Mariângela Simão destaca que 200 estudos clínicos robustos sobre o tema estão em desenvolvimento no mundo. Mas que, até agora, nenhum conseguiu comprovar a eficácia no tratamento de pacientes com covid-19 e afastar os riscos de complicações:
A diretora-geral assistente da OMS reforçou que é preciso tomar cuidado ao fazer o relaxamento de medidas de isolamento social.
Ela destacou a importância de seguir todas as orientações da entidade: controle da contaminação e curva de contaminação estabilizada ou em descida. E ainda um sistema de saúde que não esteja sobrecarregado.